Se você fosse se apresentar para uma platéia, ou um auditório lotado, ou para um pequeno grupo de pessoas, ou para apenas uma pessoa, ou então para você mesmo, o que você diria? Você falaria de si próprio, ou do que o levou a estar ali? E se você tivesse que se apresentar para um público invisível, para “quem” você olharia? Pois é, a internet tem dessas, muitas vezes (na grande maioria), falamos (escrevemos) com quem não vemos, e com o simples/grande recurso da “palavra” dizemos tudo e nada ao mesmo tempo, e quem nos ouve (lê) saberá dizer quem somos? E nós, sabemos quem somos?
Há cerca de dois meses, assisti um filme chamado Feliz Natal, filme esse assinado por um grande ator brasileiro, que agora vive intensamente o universo do Cinema, e a partir das suas influências e referências, como Cassavetes e Lucrecia Martel, ele constrói os seus personagens sem apresentações prévias e histórico, sem explicar o que os levou a estarem ali, enfim, ele (o contador da história) não diz nada, simplesmente deixa que os personagens falem por si próprios, onde os seus sentimentos, pensamentos e atitudes serão o “cartão de visita”.
Então farei assim também, guardadas as proporções, é claro, não vou fazer uma apresentação prévia, nem dizer quem sou ou o que faço, apenas o meu nome, e no decorrer dos textos publicados aqui, vamos descobrindo “quem está atrás a porta”.
Comentários são livres, necessários e sempre bem vindos, não há censura!
Quem quiser saber quem sou
Olha para o céu azul
E grita junto comigo
Viva o Rio Grande do Sul
Que Deus saúde me mande
Que eu possa ver muitos anos
O céu azul do Rio Grande
Sou da geração mais nova
Poeta bem macho e guapo
Nas minhas veias escorre
O sangue herói de farrapo