Não preciso me esconder dessa circunstância perdida da razão,
Também não sou a razão,
E daqui a pouco não terei nem mais o pão,
O arroz e o feijão.
E, então?
O que resta dessa festa?
Mas não me peça,
Já estou com pressa,
E de saco cheio a beça.
E agora, sou eu quem digo:
Entendi, o “tal” perdido,
Lembro-me do que estava esquecido.
Foi naquele dia de mar agitado,
Dia do cachorro fugido.
No que apertei a tua mão,
Diante daquela confusão,
Veio o furacão.
Ao olhar nos teus olhos,
Me perdi na redenção.
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