domingo, 23 de janeiro de 2011

Preciso Velejar

Não existem respostas imutáveis
Eu só quero me confundir ainda mais
Ter o teu querer mais o que não querer
Eu só quero um abraço silencioso
Um olhar carinhoso
Não quero nada que não tenhas
Eu só quero que venhas...

Com o vento que tanto sopra
Colocarei meus marujos a trabalharem
Que virem as velas
Que cuidem da direção
E saibam perceber em qual você está
Não me deixe em um dia de águas paradas
Não me deixe em um dia de vento estagnado
Sou a intensidade da brisa
E preciso velejar!

Um comentário:

Luísa Lencina disse...

E onde está os olhos do vento? "Que cuidem da direção" "Que virem as velas"...O "velejador" nunca mediu esforços para segui-lo.As entrelinhas..mensagem codificada.